segunda-feira, 27 de julho de 2009

O MEU ESPAÇO MUSICAL!!!! PARA QUEM AINDA NÃO CONHECE...

... A Jany, embora pareça uma criatura tenebrosa e assustadora à primeira impressão (como já mo confessaram algumas pessoas após me terem conhecido minimamente e verem que não é bem assim), tem uma vozinha esganiçada e um coração de manteiga que é tão escorregadio que dá mesmo para fazer concursos de patinagem nas suas paredes flácidas.
Assim, como a Jany adora (quase mais que tripas humanas dentro da sopa) cantar e tocar, dedicou-se à auto-divulgação de algumas das suas músicas originais.

A Jany vem através deste post anunciar, a quem ainda não conhece, que pode visitar o seu site e ouvir algumas das suas músicas:

www.myspace.com/whispersfromthetomb



P.S. Jany não se responsabiliza pelos danos auditivos que possam eventualmente ser causados pela sua voz estridente de cana rachada nem sequer pelos vidros que possam ser partidos devido à sonoridade rudimentar das suas melodias...

domingo, 26 de julho de 2009

Ode Saudosa ao Triângulo de Outrora

Triângulo disperso pela geografia
Ooh que distância de porcaria
Quiseram meus progenitores que vivesse no Minho
Estou agora tão distante do meu cantinho
Onde outrora fomos as três
Resta-me agora que a sorte me visite para o próximo mês
O regresso à Linda Leiria é veementemente desejado
O desencanto da minha solidão é que não foi programado
Se ao menos me viessem visitar
Mas a Cau está em Tomar
A Paty na Cercilei nos Pinheiros
Aguardando ansiosamente para a sua mudança para o Terreiro
E eu aqui, só, desamparada
Partícula que foi do triângulo desmembrada
O Minho pode ser encantador
Mas sem vocês, acreditem, é um verdadeiro horror!

Quero o meu triângulo outra vez
Estou habituada a sermos as três
Custa-me termos que seguir vidas distintas após estes anos de proximidade
E assistir à desagregação do triângulo da nossa disfuncionalidade!

Miolos efervescentes

Estou cada dia mais convencida de que surgem episódios (incrivelmente nefastos) que nos perturbam a evolução da nossa cognição.
Um deles foi ter concluído o curso superior de Educação Social:
Através de conversas e de estudos não em laboratórios, (claro está!) pois as pessoas não se testam em laboratórios como se fossem ratazanas (pelo menos comigo não se processa desse modo), numa amostra considerável constatei que o curso de Educação Social deixa os estudantes mais limitados a nível cerebral e pode mesmo causar danos irreversíveis se as lacunas não forem bem saradas...
Infortunadamente não fui, juntamente com a maior parte dos meus colegas, para um outro curso ou para este em formato de escola profissional, pois seria bem mais saudável psiquicamente do que sou hoje. Se bem que, na maioria dos estudantes universitários está patente esta escassez de cérebro, pois os meus estudos provam que as faculdades transformam as pessoas em seres encéfalamente mais limitados.

Ooh que tragédia! Soubesse eu disto antes de me ter licenciado! Agora percepciono o meu cérebro a submergir em esquecimento e em ignorância das utopias que nos retiraram!!!
Por que não podemos sonhar?! Será por renegarem que podemos continuar a alimentar as crianças ou os pequenos resíduos infantis que temos dentro da nossa essência de adultos?
Se é isto ser adulto, não quero ser apenas mais um... Sou membro do Triângulo Disfuncional e farei de tudo para que os nossos cérebros de educadores sociais não se resumam à escassez e às limitações a que estão condenados.

Meus caros e minhas caras! Não se sintam ignorantes! Porque o maior ignorante é aquele que não tem consciência das suas limitações!!! Somos educadores sociais, quase ninguém sabe em que consiste a nossa profissão, mas não desmoralizem, nem mesmo quando virem um assistente social ou um educador básico a fazer trabalhos da nossa competência. A VIDA É INJUSTA, e sempre o será!
Amigas componentes deste triângulo: Não deitem as vossas morais para a latrina quando virem que se sentam longe nas frequências, que estudam matérias em tempos distintos e, ainda assim, vão aos MESMOS exames, pois reprovam às MESMAS cadeiras com as MESMAS notas!

Cada vez mais estou convencida, por estas e por outras, de que os Educadores Sociais, em particular os que saíram licenciados este ano, foram cobertos pelo infortúnio.
O meu maior é o raio do período da licenciatura ter passado depressa demais e agora não ter emprego!

Enfim, Educadores Sociais SEMPRE!!! Apesar das adversidades e dos nossos miolos microscópicos graças aos acetatos e aos power points, ao Freire e ao Ander-Egg que vieram de empreitada no decorrer destes três saudosos anos.






P.S. Votem em MIM!!! Serei Política já que a Educação Social não serve para me pôr comida na mesa e para sustentar a família que irá advir resultante do passar dos anos...

domingo, 19 de julho de 2009

To be continued... Rua Sésamo

Hoje, contrariamente aos outros dias, estou a escrever junto da Cau (uma das partes constutuintes deste triângulo disfuncional).
A Cau contribuiu, através de algumas palavras sábias, para a minha percepção do significado de algumas das personagens da famosa Rua Sésamo...
Assim, cheguei à relevante e irrefutável conclusão de que o objectivo deste célebre programa de entretenimento que é fortemente apreciado pelas crianças (e possivelmente pelos graúdos) é, para além de passar o tempo, divertir, aprender e derivados do género, retratar subjectivamente algumas características das pessoas - sejam inatas ou aprendidas - através dos seus famosos personagens.
Por conseguinte, posso afirmar, tendo o suporte da Cau (como já referi), que para além do Poupas ser um potencial portador de autismo, o Monstro da Bolachas pode representar os toxicodependentes, uma vez que tem uma forte atracção por bolachas sendo um consumidor compulsivo destas; o Becas e o Egas, por sua vez, retratam a homossexualidade, pois estão sempre juntos e a ausência de semelhanças físicas entre eles impossibilita o facto de serem irmãos ou sequer da mesma família; o Óscar simboliza a sujidade característica das crianças, pois sujam-se todas e, na sua maioria, não gostam muito de tomar banho; o Ferrão, por sua vez, representa os sem-abrigo, pois mora num barril na rua.

A Rua Sésamo é mais uma de muitas séries e livros que retratam a REALIDADE SOCIAL de forma personificada para as crianças, embora muitos de nós - adultos - gostemos de assistir e reparar nos pormenores que acabaram de ser descritos.

terça-feira, 14 de julho de 2009

RE: Farah asks "What's in Your Bag?"

Ora bem, numa das minhas viagens furtuitas pela imensidão que é a net, descobri uma coisa interessante para adaptar ao meu caso particular.
A coisa consiste em referir (não tendo problemas em assumir perante todos) o que temos nas nossas malas.
Assim vou mencionar o que é habitual ter na minha pequena mala que vai comigo para todo o lado =)

Uma caixa com coisas lá dentro (adoro coleccionar o que resta dos meus feitos)
Uma moto-serra em miniatura e uma naifa com vestígios de algo encarnado (dá imenso trabalho estar sempre a limpar o mesmo e serve para quando tenho fome e não há nenhum sítio aberto com comida ou não se vê ninguém nas ruas)
Uma foto de alguém (que muda de dia para dia)
Uma mini páginas amarelas (é importante saber sempre onde procurar)
Uma seringa com a devida substância (nunca se sabe quando a nossa "presa" tá demasiado desperta ou apresenta um grande "caparro")
Um bilhete de avião (nunca se sabe quando estamos realmente em apuros) com destino a...

CENSURADO!!!!

É incrível como o que temos nas nossas malas diz tanto sobre nós, vamos mas é preservar a nossa identidade e mandar as malas fora!
Os bolsos são pequenos mas sempre fazem de nós criaturas mais misteriosas...

terça-feira, 7 de julho de 2009

Os blogues são disfuncionalmente limitados e dilema da coloração do Poupas

Este post surge com a necessidade de manifestar a minha revolta perante o facto de os blogues constituírem um meio de ausência de liberdade de expressão (ou então é da minha ignorância relativamente ao seu funcionamento, não sei!), uma vez que não consigo exteriorizar o meu ponto de vista nos blogues alheios.
Deste modo, utilizarei este espaço para partilhar as minhas opiniões perante determinados posts da Cau (a minha amiga, também constituinte deste triângulo, que é "motion _mente - slow").

Primeiro mumúrio:
Essa homenagem que me fizeste no post "Acidez Cognitiva" não pode passar-me ao lado, pois assumiste que "cognitiva" enquadrava-se mais adequadamente que "cerebral" e imortalizaste uma das minhas expressões. Por isso, aqui jaz o meu agradecimento =)

Segundo murmúrio:
Nasce derivado ao post da Cau sobre o Poupas. Cara Cau, nesse teu "iutubi" o Poupas é irrefutavelmente cor de laranja mas nos livros da Rua Sésamo é mesmo AMARELO!
Isso revela a desordem cognitiva dos seus criadores ou então o seu ausente anti-semitismo, uma vez que aceitam e fazem de várias pessoas de cores diferentes uma só... Pode ainda ter-se dado o caso de o Poupas ter feito uma plástica como o célebre Michael Jackson para mudar de cor. Se for esse o caso, fica a questão:
O Poupas mudou de cor para amarelo ou para laranja?
Para além de tudo isto tenho a dizer-te, cara Cau, que o Poupas pareceu-me apresentar um quadro de autismo profundo e não propriamente de burrice. Fica então outra questão:
O Poupas é, de facto, autista?

Bem, este post deve-se, como foi referido, à impossibilidade de enviar comentários para o blog da Cau. Como a liberdade de expressão ainda existe no meu blog fica aqui o meu contributo relativo à minha perspectiva alusiva aos assuntos mencinados.
O meu agradecimento pessoal à Cau e a todos que têm paciência para ler as opiniões de uma temível Serial Killer que via sempre o Poupas na sua infância.
Não resisto a deixar uma última questão acerca do dito cujo:
Será que o Poupas é o responsável por eu, na minha condição de Serial Killer, ter as perturbações e as disfuncionalidades que apresento?

Um grande abraço para todos os que são ou foram seguidores da Rua Sésamo...

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Justificação triangular e apresentação de uma sala muito singular

A razão do nome deste blog que nasceu no dia de hoje trata-se de uma homenagem às entidades que compõem este triângulo, para além de mim (claro está!).
O nome surgiu quando estávamos num dos inúmeros momentos desengonçados que costumamos ter numa sala que nada tem a ver com a maioria das salas que o nosso olhar avista e que a nossa mente percepcina por aí.
Trata-se, assim, de uma sala, denominada por nós (e certamente por outros de igual modo) como sendo a nossa "sala de chuto", onde vamos conversar, descontrair e na qual temos diversos episódios que sabemos que certamente iremos recordar para a eternidade.
Viajamos muito lá e para lá e essa sala precenciou o nascimento de uma multiplicidade de expressões como as tão célebres: "está queimado do escuro" e "vai-te fo (piiiiiiii!) ainda deita fumo".
Abrigo de temporais e cúmplice de momentos fortuitos (ou não) de reunião para o chá sobre as estrelas de noites aprazíveis ou menos aprazíveis, a nossa "sala de chuto" não se trata apenas de um canto pequeno, com teias de aranha nas paredes, vomitados alheios na porta verde e substâncias que mais vale não saber a identidade nas escadas, mas de um espaço acolhedor que nos recebe sempre no conforto da sua escadaria vulgar.
Nunca esquecerei a sala referida, bem como as componentes do triângulo: a minha Paty e a minha Cau.